quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Doces linhas...


Risco uma e outra linha,
Palavra atrás de palavra,
E sem rumo ou objectivo,
Largo tudo o que me trava.

E tanto melhor sabe
Vagueando ao sabor do vento,
Gravando outra e outra frase;
Escrevendo como quem foge,
Fugindo do que não sabe…

E se desisto ou vou parar,
Não quero saber!
Primeiro há que avançar
Rumo ao que não se pode saber
Deste marinheiro que não quer navegar
(Não por medo de se perder,
Mas medo de deixar de respirar).

Por fim tudo se resume a poder.
Se não posso, se devo,
Ou se o melhor é nem ver…
Não interessa, tudo escrevo!
Sendo tudo isso viver…


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